O número de contaminados e pessoas que morreram em
decorrência do novo coronavírus (Covid-19) infelizmente estão aumentando
consideravelmente no mundo todo. Mais de 8 milhões de pessoas testaram positivo
para a doença e 440.290 vieram a óbito.
No entanto, as notícias boas em relação aos avanços
científicos também tem se espalhado na sociedade, e refletem os esforços que
estão sendo feitos na busca pela cura do novo coronavírus.
Laboratório chinês anuncia 90% de eficácia em teste de vacina
De acordo com o laboratório chinês Sinovac Biotech, a busca
por uma vacina para tratamento efetivo da Covid-19 pode estar muito próximo do
fim. No último domingo (14), os testes realizados apontaram que após duas
semanas da aplicação da vacina, 90% das pessoas produziram anticorpos contra a
doença e não apresentaram efeitos colaterais. As informações foram divulgadas
pela agência Bloomberg.
Ao todo, 743 pessoas saudáveis, que não haviam sido
infectadas pela Covid-19, foram separadas em dois grupos e receberam ou doses
da vacina ou placebo para que se pudesse comparar. Aproximadamente 90% do grupo
que recebeu a vacina produziu anticorpos.
Os pesquisadores vão iniciar a terceira fase de testagens,
uma ótima notícia para os brasileiros, já que o governo de São Paulo anunciou
uma parceria entre a Sinovac Biotech e o Instituto Butantã. O estudo contará
com 9.000 voluntários e está previsto para começar já neste mês.
USP e Fiocruz pesquisam anticorpos para vacina
As notícias boas também correm em laboratórios científicos
brasileiros. Em Ribeirão Preto (SP), cientistas da Fundação Oswaldo Cruz
(Fiocruz) e da Universidade de São Paulo (USP) estão trabalhando juntos para
criar uma vacina contra o novo coronavírus. O estudo que analisa antígenos
vacinais ainda está em fase inicial.
Os pesquisadores também trabalham para localizar anticorpos
que neutralizem o vírus da Covid-19 em sua fase mais crítica.
Uma empresa de Ribeirão Preto também está trabalhando para
produzir uma vacina que usa as proteínas do próprio vírus. A vacina deve
começar a ser testada em camundongos a partir do mês de julho.
Vacina de Oxford deve ter efeito de imunização por cerca de
um ano
A vacina em desenvolvimento pela Universidade de Oxford, na
Inglaterra, para combate ao novo coronavírus deve proteger os pacientes
imunizados po cerca de um ano, segundo o presidente da empresa farmacêutica
AstraZeneca.
E a notícia não é boa somente para os ingleses não! Isso
porque aqui no Brasil, os lotes da vacina que chegaram no início do mês ao
país, estão previstos para serem testados na próxima semana. Cinco mil
voluntários participarão. Além do Reino Unido e do Brasil, participam dos
testes dois países da África, um da Ásia e os Estados Unidos.
USP cria vacina em spray nasal contra o coronavírus
Os pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF)
da USP estão na corrida contra o tempo na busca da cura do novo coronavírus.
A aposta da vez vem através de uma vacina em formato de
spray. O produto será aplicado no nariz. Em pouco mais de três meses a vacina
deverá ser testada em camundongos,
Durante a fase da elaboração, a vacina foi feita a partir da
criação de uma nanopartícula extraída de uma substância natural, onde os
pesquisadores incluíram uma proteína do vírus.
A expectativa é que ao ser introduzida no nariz, o organismo
seja capaz de produzir um anticorpo que é encontrado na saliva, lágrimas,
colostro e nas superfícies do trato respiratório, a Iga secretora.
FONTE:CAMPOS 24 HORAS
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